Estamos a chegar ao fim da denominada “silly season”, ou assim espero… não tanto pela época do ano, uma vez que prezo muito ir a banhos, mas pelo teor de algumas notícias e muitos artigos de opinião.
Vi, ainda esta semana, depois de todo um périplo onde o Deputado Regional do Chega andou a mostrar ao “manda-chuva” do Continente a Região Autónoma dos Açores (que deu sempre mostras de que para ele não deve existir…), um requerimento em que se pede a lista das nomeações para os Gabinetes do Governo, e inclusivamente as nomeações que não foram alvo de concurso público.
Compreendo, e é legitimo, saber quem é que foi nomeado, apesar de ser informação publicada em Jornal Oficial, mas já na questão de nomeações sem concurso público é que só concedo por ser fruto da época… Cargos de nomeação, são de nomeação. Cargos públicos sujeitos a concurso, são sujeitos a concurso, a não ser que seja temporariamente e para não haver vazio de funções, e aí, lá se recorre a nomeações em comissão de serviço. Também se deve realçar que, em muitos destes casos, se se abrisse o concurso público, quem ocuparia os cargos seriam os que fizeram carreira neles apenas por afinidade político-partidária. Deviam-se garantir lugares dourados aos afilhados do passado ou do futuro?
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