Por: Manuel Azevedo
Quem inventou este neologismo gostava da Espalamaca, a lancha que nos deu grandes alegrias, juntamente com as outras que navegaram na sua época. Podemos, até, dizer que lhe têm amor, tal como eu, que não pertencendo à “comunidade do canal” (expressão criada, penso, pelo Dr. Tomaz Duarte, recentemente homenageado pela Câmara Municipal da Madalena) sou um dos que a defendem já no mar. Como pertencer à “comunidade do canal” se da freguesia onde nasci e vivi algum tempo, não se vê mais nenhuma ilha? Quando recordo isto, lembro-me do poeta, Manuel Alegre que diz: “E disse Raúl Brandão: O melhor duma ilha é a ilha em frente”. Ao contrário, diz ele: “O melhor duma ilha é a ilha ausente”. Sente-o em S. Caetano “onde há só mar defronte, há só mar a solo.
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