O espantoso crescimento económico que fomos alvos no último século, conseguiu de forma ilusória controlar guerras, embargos, fome, a um avanço na medicina tão galopante que aumentou a esperança de vida.
Mas pergunta-se, foi o crescimento económico ou foi o empenho da humanidade em criar um lugar melhor onde vivemos? Foi o crescimento económico que nos obrigou a um ter sucesso maior que o outro, a alimentar a ambição inerente à nossa espécie, a crescer mais do que as nossas próprias capacidades em viver em sociedade num constante incremento para alcançar um progresso inatingível?
Não será que esta correria em conquistar cada vez mais com objectivos mais ousados que os anteriores não nos restringe em reconhecer o óbvio, que estamos a destabilizar profundamente o equilíbrio ecossistémico do qual fazemos parte?
Consigo compreender que a maioria dos políticos e empresários preferem o crescimento a uma estabilidade ambiental absoluta. Para estas pessoas, não há uma verdadeira satisfação sem um crescimento profícuo de forma tão obstinada que a sapiência é retirada na equação.
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