Horta antecipa obrigatoriedade e alarga recolha de biorresíduos a todo o concelho

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A Câmara Municipal da Horta, em coordenação com as respetivas Juntas de Freguesia, alargou esta semana a rede de recolha de biorresíduos a toda a ilha do Faial, com a instalação de mais 10 contentores.

“O concelho passa agora a dispor de 54 ecopontos equipados com o contentor castanho para a recolha seletiva deste tipo de resíduos, que representam cerca de 40% dos resíduos domésticos produzidos”, avançou o Vereador Eduardo Pereira.

Segundo o autarca, o Município antecipa, assim, a exigência prevista pela Diretiva 2018/851, transposta pelo Decreto-Lei nº102-D/2020, que aprova o regime geral da gestão de resíduos nacional, que determina que, a partir de 1 de janeiro de 2024, a recolha seletiva de biorresíduos ou a sua separação e reciclagem na origem passa a ser obrigatória, cabendo aos municípios garantir o seu cumprimento.

“A rede de recolha de biorresíduos tem vindo a ser instalada por etapas de forma a promover uma maior eficiência do circuito de recolha desta nova tipologia de resíduos, que cobria anteriormente as freguesias da cidade, Flamengos, Feteira, Castelo Branco e Capelo”, adiantou o responsável municipal pelo pelouro do ambiente, acrescentando que, no circuito de recolha, são também abrangidos grandes produtores como hotéis, escolas, o Hospital da Horta e o Aeroporto.

Assim, todas as freguesias passam a dispor deste tipo de contentores, tendo sido instalados agora na Praia do Almoxarife, nos ecopontos junto à Filarmónica e das Encruzilhadas; em Pedro Miguel, no ecoponto do Polivalente; na Ribeirinha, nos ecopontos junto à Junta Freguesia e dos Espalhafatos; no Salão, no ecoponto do Polivalente; nos Cedros, nos ecopontos junto ao Café Rosa, Rua de Cima e junto ao Polivalente; e ainda na freguesia da Praia do Norte, no ecoponto junto ao Café Rumar.

A recolha de biorresíduos teve início em março de 2021 na cidade da Horta e já contabilizou 284,3 toneladas de biorresíduos recolhidos. “Em 2023 verificou-se um aumento de 33% na recolha, comparando com o período homólogo de janeiro a julho de 2022”, afirmou Eduardo Pereira, relembrando que o circuito de recolha é efetuado duas vezes por semana, à segunda e à sexta-feira, sendo os resíduos encaminhados para compostagem no Centro de Processamento de Resíduos.

O autarca lembra ainda que no contentor castanho devem ser colocados os resíduos de jardim e restos alimentares, como restos da preparação e confeção de refeições, restos de vegetais e frutas, pão, borras de café e sacos de chá, assim como papel de cozinha e guardanapos. Não devendo, no entanto, ser colocados neste contentor óleos e gorduras, vísceras, fezes, produtos químicos, papel de alumínio e película aderente, nem produtos alimentares embalados ou outras embalagens.

“Como os resíduos biodegradáveis representam cerca de 40% dos resíduos produzidos, é fundamental proceder à sua separação, pois assim estaremos a aproveitar este recurso que pode ser reciclado localmente e transformado num composto e num adubo natural”, alertou o Vereador Eduardo Pereira, indicando que, para facilitar a separação dos biorresíduos em casa, a Autarquia oferece um pequeno contentor, que pode ser solicitado no Gabinete de Apoio ao Munícipe, nos Paços do Concelho.

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