Início de novo processo para erradicação de térmitas subterrâneas na Horta

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O Secretário Regional da Agricultura e Ambiente, Luís Neto Viveiros, esteve na cidade da Horta para assinalar o início do processo de erradicação de térmitas subterrâneas na ilha do Faial.

O processo está inserido no programa do Governo de combate às térmitas, face a uma nova espécie que foi encontrada na cidade da Horta –  a térmita subterrânea europeia. Assim vai dar-se início a um procedimento idêntico ao realizado na ilha Terceira e que está a mostrar resultados muito positivos.

Netos Viveiros salientou que “as térmitas são um problema de todos nós e, portanto, não se resolvem com intervenções isoladas, resolvem-se sim ou, pelo menos, minimizam-se ao máximo, com uma ação conjugada como temos vindo a fazer e em crescendo”.

O processo agora iniciado na cidade da Horta, nomeadamente na zona mais afetada, na freguesia das Angústias, consiste na colocação de armadilhas subterrâneas, numa primeira fase são colocados atrativos como madeira para transportar as térmitas para aquele local e assim se poder contabilizar as colónias e mais tarde, numa segunda fase, é colocada uma molécula que inibe o crescimento das térmitas começando assim a sua erradicação.

Este processo que agora se inicia está previsto terminar em 2020, já estão instaladas 25 armadilhas na zona das Angústias mas ao todo vão ser colocadas 100.

Além da térmita subterrânea, as ilhas açorianas já travam batalham há muitos anos com a presença da térmita da madeira seca, em várias habitações nas cidades de Angra do Heroísmo, Ponta Delgada, em São Miguel, e na cidade da Horta, já atingiu um estatuto de praga, estando a sua presença igualmente confirmada na vila de Calheta, em S. Jorge, nas freguesias de Santa Cruz das Ribeiras e Calheta do Nesquim, do Pico, e freguesias da Maia e Vila do Porto, em Santa Maria.

Apos dez anos de investigação científica existe conhecimento técnico na biologia das espécies conhecidas na Região e de estratégias para o combate das térmitas, tendo sido publicado, em 2010, legislação sobre o combate às térmitas nos Açores e regulamentação dos apoios para requalificação ou reconstrução de edifícios afetados pelas térmitas.

Neto Viveiros destacou o envolvimento dos vários departamentos do Governo dos Açores, a direção regional do ambiente e habitação, no combate à praga das diversas espécies de térmitas e as parcerias estabelecidas, nomeadamente com a UAç (Universidade dos Açores), e das autarquias locais.

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