Inovar

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Entendeu, em boa hora, a Câmara Municipal da Horta, apresentar o cartaz e programa da Semana do Mar 2015. Trata-se da quadragésima edição da maior festa pagã da ilha do Faial e que traz à cidade miúdos e graú- dos. Que junta na avenida marginal centenas de pessoas que, em franco convívio, se divertem e matam saudades dos nossos emigrantes. É também um momento que atrai açorianos de todas as ilhas, turistas portugueses e da diáspora e não só.

Com o passar dos anos a Semana do Mar foi se afirmando no panorama local, regional, nacional e mesmo internacional, ou não recebêssemos na nossa Marina veleiros de vários pontos do mundo nesta altura, sobretudo aqueles que vêm em regata e/ou procuram integrar o nosso festival náutico. A Atlantis Cup é outra das regatas que, por altura da Semana do Mar, faz movimentar as hostes marítimas e acaba por trazer a terra os “lobos do mar”.

Até aqui nada de novo. Estamos somente a constatar factos. O que é novidade, isso sim, é a apresentação do programa destes festejos ter acontecido em pleno mês de abril e não em junho como vinha sendo hábito. Para além disso o programa que a CMH e a Comissão preparou apresenta-se como bastante diversificado e apelativo. No mar as atividades são inúmeras e dispensam apresentações, ou não fosse este um festival para os amantes do mar.

Em terra, apesar da festa não ter sido deslocalizada como alguns reivindicavam, a verdade é que sofreu algumas alterações estruturais e afigura-se atrativa.

Os artistas em cima do palco têm provas dadas no panorama nacional e internacional e são variados. Desde folclore, fado, pop, rock… temos de tudo um pouco. Pensouse nos vários grupos etários. Boa! No Parque da Alagoa haverá espa- ço para os mais novos viverem a festa noite dentro. As tasquinhas também não faltarão, bem como os restaurantes com iguarias diferentes daquelas a que estamos habituados. Uma das maiores novidades para esta 40.ª edição, neste ano em que se assinalam também os 40 anos da autonomia dos Açores, é a voz da Marcha da Semana do Mar.

Este ano, e pela segunda vez, Chico Ávila dá a voz à poesia de Victor Rui Dores. Resta-nos esperar para ver se com estes embróglios dos transportes aéreos, não nos vão “entalar” e deixar sem voos nessa altura. Sim, porque neste campo estamos perante uma novela mexicana que ainda vai fazer “correr muita tinta” nos meios de comunicação social e ao qual estaremos atentos. 

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