Joana Menrva a conquistar o mercado enquanto modelo fotográfica

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A jovem faialense Joana Menrva, Joana Alvernaz de nascimento, está a dar, aos 21 anos, os primeiros, e conseguidos, passos no mundo da moda. Enquanto modelo fotográfica Joana já conseguiu diversos trabalhos,  desde que em 2014 se começou a dedicar a esta área. 

Nascida em 1993, viveu no Faial até aos seus 18 anos, altura em que, a fim de prosseguir estudos académicos, abandonou a ilha que a viu nascer. Apaixonada pela escrita, música e pela cultura e desporto urbano, está agora inserida num mundo que há algum tempo não imaginava ser possível.

Tribuna das Ilhas quis conhecer a sua realidade e pelo que passa no seu dia-a-dia profissional.  

 

Assume agora como último nome Menrva. Porquê este nome?

Tudo começou com uma alcunha que tenho online (Minerva, que mais tarde mudei para o etrusco Menrva) e como sempre adorei mitologia e cultura clássica, em especial esta deusa por ser associada às artes e não só, decidi “adoptar” este “nickname” e quiçá poder vir a utilizá-lo como nome artístico, ou então deixá-lo cair completamente em desuso. Não é algo que  reflita por agora, por isso durante uns tempos vai permanecer como está.

 

 A nível profissional, és modelo fotográfica freelancer? Ou há alguma ligação a uma agência?

De momento trabalho como modelo fotográfica freelancer, apesar de já ter recebido um convite para entrar numa agência de Lisboa, mas não pude aceitar devido às condições que a própria agência apresentava. 

Infelizmente Portugal, apesar de ter uma taxa de libertinagem relativamente alta, ainda é muito conservador em certos aspetos, e chocou-me ver isso dentro do mundo da moda. Tenho esperança que dentro de poucos anos a mentalidade já seja outra e que abram mais portas e oportunidades a pessoas “diferentes”, como eu.

 

Em que consiste o teu trabalho?

 O meu trabalho consiste em posar e também representar. Apesar da maioria das pessoas pensar que ser modelo é um dos trabalhos mas fáceis de sempre, essa ideia é completamente distorcida e consegue-se perceber isso quando se está mais de dez horas a ser maquilhada e penteada ao mesmo tempo, tendo duas ou três pessoas a despirem-me e vestirem-me como se fosse uma boneca. Depois mais quatro horas para fotografar, em que tenho que obedecer aos requisitos da sessão e tentar transparecer a visão do fotógrafo da melhor maneira possível, o que implica, muitas vezes, em ter que estar com as costas arqueadas e ter um pé no ar durante o tempo que for preciso para obter o resultado desejado. 

É duro sim, e muito cansativo, mas para mim é uma gratificação que vai além das dores nas costas e da máscara a derreter dentro do olho, e para mim não há mais nada importante de que fazermos o que gostamos e de sentirmo-nos bem com isso!

 

LEIA A REPORTAGEM COMPLETA NA NOSSA EDIÇÃO IMPRESSA.

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