Cruz Vermelha poderá sair do Faial. Regina Santos apanhada de surpresa

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No processo de reestruturação da Cruz Vermelha nos Açores está prevista a criação de três centros humanitários nas ilhas de São Miguel, Terceira e no Pico, este último albergando o centro do Canal, que servirá as ilhas do Triângulo.

A se confirmar este processo irá culminar com uma perda de poder efetivo da Cruz Vermelha do Faial, passado mais de setenta anos após ter surgido na ilha a delegação em 1942, durante a II Guerra Mundial. Perante esta situação os deputados regionais sociais democratas consideram a decisão “surpreendente” e “injusta”. 

Os deputados Jorge Costa Pereira e Luís Garcia, eleitos pelo PSD/Açores no círculo eleitoral do Faial, bem como os vereadores da coligação PSD/CDS-PP/PPM na Câmara Municipal da Horta (CMH) dirigiram ao diretor geral da Cruz Vermelha Portuguesa um ofício a requerer esclarecimentos sobre o processo de reestruturação em curso nesta organização, a nível regional.

No ofício dirigido à principal figura da organização a nível nacional Costa Pereira e Garcia solicitam “a melhor e mais detalhada informação sobre os objetivos deste processo de reestruturação da Cruz Vermelha nos Açores e sobre os critérios que determinaram a decisão de localização do Pólo Humanitário do Canal fora do Faial, sem se ter em conta o passado e a presença dessa instituição nesta ilha”.

No caso dos vereadores Laurénio Tavares, Susete Amaro e Ana Dias, todos os membros da coligação na CMH, estes manifestam o desagrado e discordância com a medida tomada, lembrando que além de todas as implicações que este deslocalização pode ter na ilha está também em causa um protocolo assinado entre o município e a Cruz Vermelha, respeitante ao serviço Teleassistência, que serve cerca de duas dezenas de idosos faialenses.

No ofício, discutido em reunião de Câmara e aprovado por unanimidade, os três vereadores pediram ainda mais informações “sobre o enquadramento e o futuro da delegação da Cruz Vermelha Portuguesa do Faial” perante este processo de reorganização. 

 

Regina Santos de nada sabia

A presidente da delegação da Cruz Vermelha no Faial desconhecia as intenções de criação de um Pólo Humanitário do Canal, no qual a delegação da ilha azul fica numa posição subserviente em relação a outra ilha. A informação chegou-lhe pela comunicação social e depois de tomar conhecimento das intenções questionou a direção geral da Cruz Vermelha portuguesa quanto a esta situação, obtendo a confirmação das informações avançadas pelos media que asseguravam a criação deste Pólo com sede na ilha montanha.

 

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