A arte avança sempre um, dois ou mil passos mais à frente. Em certos momentos e temas, só mesmo a arte consegue avançar. O seu poder tanto reside na mais subtil simplicidade, como em estrondosos impactos, ou por via de forças desconhecidas. Por vezes alastra rapidamente em terreno fértil, outras vezes demora a entranhar-se e a fazer-se valer. Seja como for, terá de haver quem a faça, quem a viva, quem a incentive e quem a debata. Para este início de 2023, reúno nestas linhas alguns gestos recentes da vida artística e cultural açoriana. A escolha é pessoal e, mesmo que não tenha qualquer feição partidária, não deixa de ser, claro, política.
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