O horário de verão mantém-se até ao último domingo de outubro, dia 30, altura em que os relógios deverão a atrasar 60 minutos, passando a vigorar o horário de inverno.
Na Região Autónoma dos Açores a mudança acontece à 1:00 hora da madrugada de domingo, passando os ponteiros do relógio para a meia-noite (00:00), do mesmo dia.
Em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, a alteração da hora verifica-se às 2:00 horas da manhã, altura em que os relógios serão atrasados 60 minutos, passando para a 1:00 hora da manhã.
Para perceber as raízes da mudança da hora é preciso recuar cerca de um século. A alteração da hora está relacionada com o racionamento de energia durante a I Grande Guerra e teve como objetivo a poupança de combustível.
A alteração para a hora de verão foi a primeira a ser sugerida. O americano Benjamin Franklin, para além de inventar as lentes bifocais e o para-raios, teve ideia de adiantar os relógios no verão, para poupar energia, estávamos então na época da cera e da vela, século XVIII.
A ideia ficou no ar e acabou mesmo por arranjar defensores. No entanto, só no contexto da I Grande Guerra foi aplicada. Alemanha e Império Austro-Húngaro foram primeiros, a aderir em abril de 1916. Três semanas depois também os seus inimigos adiantaram os relógios. Portugal foi um desses países e desde então manteve esta tradição na maior parte dos anos, com algumas experiências pelo meio.
A mudança da hora é fixada por legislação comunitária, ocorrendo, até 2021, nos últimos domingos de março (horário de verão) e de outubro (horário de inverno).
Na Europa, só a Arménia, a Bielorrússia, a Geórgia e a Rússia não adiantam os relógios uma hora em março, nem os atrasam em outubro.
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