1 Os faialenses aproveitaram o dia 25 de outubro para furar, de forma imperiosa, aquela asfixiante bolha socialista que, muitas vezes ao longo dos anos, os obrigou “à lei da rolha” e os encheu de promessas vãs.
Foram eles a mostrar o caminho, “a luz” a toda a Região.
Nesta matéria de assunção da liderança, temos também que tirar o “chapéu” à Delegação de Saúde da ilha do Faial que decidiu implementar no Aeroporto da Horta, em obediência aos preceitos normativos vigentes na Região, a realização de testes de despiste à Covid-19 aos passageiros que viajam na SATA Air Açores provenientes de Ponta Delgada.
Foi a primeira na Região a adotar esta postura preventiva para voos internos, de defesa da saúde pública e de contenção de uma eventual proliferação do vírus, num momento em que a pandemia Covid-19 tende a alastrar de forma significativa nas nossas ilhas e, em particular, na ilha de São Miguel.
Merece dos faialenses a devida vénia e reconhecimento.
No entanto, este seu pioneirismo parece que embateu de frente, na passada segunda-feira, no poder que muitos julgavam absoluto e eterno até há pouco.
Efetivamente, quando os técnicos do Centro de Saúde da Horta se preparavam para realizar testes de despiste da Covid-19 aos passageiros de um voo proveniente da ilha de São Miguel, no qual viajavam o Presidente e outros membros do “ainda” Governo Regional, eis que foram “obrigados” a suspender esse controlo sanitário.
Foram surpreendidos por uma ordem superior.
Diz-se que essa ordem de suspensão partiu, telefonicamente, da Secretária Regional da Saúde, com a indicação de que Vasco Cordeiro se opunha à realização de testes aos passageiros daquele voo.
Se tudo assim se passou é deveras muito preocupante.
O que é certo é que nenhuma entidade oficial confirmou ou desmentiu este triste episódio e inquietante para a ilha do Faial. Daí que se torne fundamental uma investigação séria e isenta que apure responsabilidades e se determine a veracidade do sucedido.
E que Vasco Cordeiro, após uma defesa acérrima da Região das ameaças provindas do exterior, venha também a terreiro esclarecer esta polémica, sob pena de ficar no ar um clima de suspeição que em nada abona a seu favor e dos Açores.
2. Foi ultrapassado com sucesso o primeiro teste à unidade da coligação de direita.
O deputado faialense Luís Garcia assumiu o cargo mais importante da nossa democracia regional. Bastaram 29 votos para subir a Presidente da Assembleia Legislativa dos Açores e derrotar a candidata socialista.
Parlamentar sério e correto, bom orador e profundo conhecedor dos diplomas em discussão, fará, sem dúvida, um excelente trabalho em prol da democracia açoriana.
Uma palavra de apreço e reconhecimento merece Ana Luís pelo trabalho prestado na defesa dos açorianos ao longo destes 8 anos em que assumiu essa presidência. Por muitos criticada e por poucos defendida, os faialenses dão-lhe o mérito de, entre outros, ter devolvido à ilha a Presidência da Assembleia Legislativa da Região.