Obras no Porto das Pipas decorrem, em várias frentes, “dentro da normalidade”, afirma Ana Cunha

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DR/GACS
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A Secretária Regional dos Transportes e Obras Públicas visitou as obras de construção da rampa roll-on/roll-off e de melhoria da operacionalidade e abrigo do Porto das Pipas, em Angra do Heroísmo, e os estaleiros, na Praia da Vitória, onde estão a ser fabricados os caixotões para o prolongamento daquele porto, que serão transportados por via marítima até Angra do Heroísmo.

Ana Cunha salientou que já estão a decorrer obras no Cais -8, adiantando que vão também começar as obras no Cais -5, com a remoção de cabeços, para substituição por cabeços com maior capacidade, por “uma questão de segurança e adaptação à nova realidade marítima”.

A Secretária Regional destacou ainda “uma grande parte da obra marítima que decorre para lá do Cais -8, que é para onde crescerá o Porto das Pipas, que são os trabalhos de submersão dos caixotões”.

Este é um trabalho executado por mergulhadores, na prospeção e sinalização do fundo do mar, onde assentará o prolongamento do cais.

“Os caixotões estão a ser executados na Praia da Vitória, vindo para Angra do Heroísmo por via marítima, onde são colocados, submergidos”, acrescentou.

Esta empreitada tem uma duração de 24 meses, tendo sido iniciada no final de julho, princípio de agosto, com um valor aproximado de 14 milhões de euros.

Ana Cunha adiantou que os trabalhos estão a decorrer “dentro da normalidade”, acrescentando que “estamos ainda no verão, portanto goza do favorecimento do tempo, estando a decorrer conforme o planeado”.

Questionada sobre o impacto das obras no transporte marítimo de passageiros, a Secretária Regional adiantou que, após os condicionamentos causados pela pandemia da COVID-19, e por razões de saúde pública, as linhas Lilás e Branca decorreram com normalidade, acrescentando que “as obras que são realizadas a montante condicionam um pouco a operação do navio, mas no embarque e desembarque dos passageiros não houve constrangimentos”.

Ana Cunha sublinhou que esta é uma das maiores obras a decorrer nos portos dos Açores, sendo uma das “mais significativas”, mas frisou que há obras “praticamente em todos os portos da Região neste momento”.

“Umas que já estavam regularmente previstas no Plano de Investimentos do Governo dos Açores, como é esta, outras que, infelizmente, e por razões inesperadas, designadamente pelos danos provocados pelo furacão Lorenzo, tiveram que ser planeadas e estão já a ser realizadas”, afirmou a Secretária Regional.

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