Opinando em Tópicos

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Aguenta Verdos …

…foi título que dei a livro, lembrando grande entusiasta e desportista Fernando Lima cujo veemente apelo ecoou pelos campos da Doca e da Alagoa.

Recorde-o hoje e aqui aos futebolistas do Fayal Sport, jovens e séniores, já que não o fiz no dia 2 de Fevereiro, na sessão aniversariante, como sucedera há cinco anos, em que tive a oportunidade de participar com o José Lacerda e o saudoso Jacinto Ramos na tradicional cerimónia do corte do Bolo, sempre artisticamente confeccionado por distinta Dama da Família Verde.

Surpreendeu-nos então a mancheia de novos que integravam a formação, como agora se diz, em esperançoso testemunho para mais um século a conquistar “verdes louros” começados por essa vintena de fundadores em histórica reunião na casa dos Tânger ao Canto de Dona Joana.

Presentemente não serão tantos, mesmo assim aí estão Iniciados, Juvenis e Juniores a disputar Campeonatos açorianos, sem ganhar, é certo, mas a representar condignamente o veterano Fayal Sport.

 

Pistas e decisões negativas da Ana

Recentemente o Secretário Regional do Turismo e Transportes, reagindo a decisões negativas da ANA relativas às pistas dos Aeroportos da Horta e de Santa Cruz das Flores, demorou-se sobretudo sobre o caso da iluminação da florentina.

Queremo-nos acreditar que o governante corvino Luís Fraga não o terá feito motivado pela vizinhança, talvez por achar ser mais fácil convencer os actuais donos da ANA, por a iluminação pretendida ser bem mais barata que o aumenta da pista, há anos prometido pela governança socialista em tempo de eleições.

Se, porém, foi esta a razão das poucas palavras ditas, achamos que, duma maneira ou outra, deveriam ter sido mais estimulantes quanto à faialense, tanto mais que se trata de justa pretensão da Ilha sede da Autonomia.

Aliás, foi mais uma prova que a ANA, quiçá escudada na discutível opinião do ex-Ministro Santos Pereira, parece desinteressada no aumento da pista faialense.

Esperemos que as forças vivas do Faial, incluindo o Município, não deixem também de exigirem que Carlos César cumpra a palavra dada, tanto mais que não é presidente honorário apenas para cortar fitas…

 

Produtos locais e falta de terrenos

Li com natural interesse, neste semanário, a reportagem de Maria José sobre “Faial à mesa”, e embora publicada no ano findo ainda não perdeu oportunidade.

Na verdade, uma original iniciativa de várias Associações ligadas à agro-pecuária, entre elas “Pomar do Atlântico” que, além da promoção de produtos locais, foi como uma boa injecção a dar mais vida ao Mercado da Horta, mormente em tempo de crise.

Também li com atenção a mini-entrevista ao jovem lojista Emanuel Silva, especialmente a dois assuntos algo vitais: dificuldade em conseguir terrenos para arrendar e o alto preço da água à lavoura.

Relativamente ao primeiro, julgo que ainda vigora a política regional dos arrendamentos, implementada pelo PSD no tempo de Mota Amaral com o “Ámen” do PS.

Recordo que então o CDS se opôs a tão injusta política: contribuiu para que os donos das terras preferissem ficar com elas devolutas a perdê-los por ser quase impossível reavê-las, o que parece estar a acontecer.

E sobre o preço da água, o caso estará na vontade da vereação que, também parece, não lhe dar a devida atenção.

 

Orquídea e aranha

raras

“Terra da coisa rara” chamou à sua Ilha João José da Graça, introdutor da Imprensa no Faial, há já 150 anos, e daí por diante passou a ser expressão muito usada pelos faialenses.

Desta feita, porém, vamos dedicá-la a São Jorge, nanja por facto extravagante na Ilha dos queijos ocorrido, antes por duas descobertas ali feitas.

Segundo noticiou o DI, diário de minha leitura todas as manhãs, pelo menos os títulos ou um ou outro escrito de muitos que dariam para o dia inteiro, se olhos nonagenários o permitisse.

Mas permitiram ler que “A orquídea mais rara da Europa (a Plantanthera azorica) é dos Açores e foi agora reencontrada na ilha de São Jorge, depois de 170 anos sem ser identificada”.

E sete dias depois li no dito jornal terceirense: Um conjunto de cientistas do Grupo da Biodiversidade dos Açores (CITA-A) descobriu uma nova espécie de aranha nos Açores. A aranha (Savigniorrhipis topographicus) tem apenas 1.45 mm e está restrita à Serra do Topo, em São Jorge.

Naturalmente que são adiantadas outros interessantes informes, mas demasiados longos para os transcrever nestes tópicos.

 

Estádio nacional, mas em Brasília

Presidente da Federação Internacio-nal de Futebol (FIFA), visitando Brasília, mostrou-se impressionado com o “Estádio Nacional: tal qual ouvimos pela RTP.

Mais surpreendidos, porém, ficámos por a dita opinião ter sido transmitida por jornalista lisboeta, já que a palavra “nacional” tem vindo a ser ignorada quando referida ao Estádio construído em Portugal no tempo da 2ª. República, conhecida por Estado Novo.

* O autor não escreve de acordo com o novo Acordo Ortográfico

 

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