Para quando a reedição de Apotheose Humana, de Manuel Joaquim Dias?

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Victor Rui Dores
Victor Rui Dores

Manuel Joaquim Dias nasceu na Horta, ilha do Faial, no dia 21 de dezembro de 1852 e na mesma cidade faleceu no dia 21 de janeiro de 1930. A pobreza da família não lhe permitiu frequentar o Liceu e, assim, logo que concluiu exame da 4ª classe, foi aprender o ofício de barbeiro. Isso não o impediu, porém, de se cultivar.

Autodidata e com uma insaciável sede de curiosidade, adquiriu uma vasta cultura literária, lendo assiduamente alguns clássicos portugueses: Camões, Filinto, Bocage e Tolentino. Estudou inglês e francês, o que lhe permitiu conhecer as obras de Victor Hugo, Lamartine, Proudhon e Spencer. À força de leituras, acabou por adquirir uma bagagem de conhecimentos verdadeiramente excecional, sobretudo nos campos da Filosofia, da Ciência e da Poesia. Entretanto, conseguiu empregar-se como amanuense na Administração do Concelho da Horta, de que veio a ser secretário por nomeação, e, depois, presidente da Comissão Administrativa daquele Concelho. Membro da Maçonaria, integrou a Loja Luz e Caridade ativa na Horta.

A sua obra poética está recolhida nos seguintes volumes: Margarida (Horta, 1881), Apotheose Humana (1907), Telas da Vida (1920) e Ao Cair das Sombras (1928).
Romântico primeiro, evoluiu depois de 1884 para um parnasianismo prosaico, em que, a par com preocupações sociais, frequentemente manifesta pendor para a interpretação filosófica e as divagações científicas.

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