Presidenciais – Mandatário regional de Francisco Lopes em campanha no Faial

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Vítor Silva, mandatário nos Açores da candidatura de Francisco Lopes à Presidência da República, esteve ontem na ilha do Faial a dar a conhecer o candidato apoiado pelo PCP às eleições de domingo. O mandatário esteve no Mercado Municipal, onde aproveitou para contactar com a população faialense.

Ao Tribuna das Ilhas, Vítor Silva fez um balanço positivo da campanha de Francisco Lopes pelos Açores: “temos conseguido passar a nossa mensagem”, entende, considerando que a grande diferença entre a candidatura apoiada pelo PCP e as restantes é o facto de Francisco Lopes apresentar uma total “ruptura” com as políticas até aqui seguidas. “Até agora, a política tem estado ao serviço dos interesses económicos, e o que nós pretendemos é exactamente o contrário, ou seja, a economia tem de estar ao serviço da política, que por sua vez tem de ser utilizada para beneficiar as pessoas”, frisa.

Para o mandatário regional de Lopes, é notório o descontentamento das pessoas para com as políticas seguidas, no entanto, alerta para a importância do voto para a alteração da situação: “temos verificado a alternância política entre duas forças: PS e PSD, com ou sem a ajuda do CDS-PP. Só votando em pessoas diferentes a situação se poderá alterar”, entende.

Para os apoiantes de Francisco Lopes, o pior resultado destas presidenciais seria a reeleição de Cavaco Silva. Segunda Vítor Silva, o actual Presidente da República já esteve no poder durante muitos anos, tendo a situação do país assistido a uma gradual deterioração. Com Cavaco, alerta o mandatário, os portugueses correm dois riscos graves: por um lado, a possível alteração da Constituição da República, “para algo pior do que o que temos actualmente”, e por outro, a aprovação de leis laborais demasiado duras para os trabalhadores. “Com este Presidente da República não tenho dúvidas de que passará a haver despedimentos sem justa causa e será retirado o 13.º mês aos portugueses”, entende.

Outra das preocupações do PCP é a abstenção: “será um dos nossos maiores inimigos nestas eleições”, reconhece Vítor Silva. “Temos de fazer tudo o que está ao nosso alcance no sentido de informar, sensibilizar e mobilizar os portugueses a votar. Além de ser um direito cívico, é fundamental para o futuro do país”, alerta.

 

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