Presidente da ALRAA recebe senhoras da Unisénior em Dia Internacional da Mulher: “É possível ser mãe, mulher e presidente da Assembleia”

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Assinala-se hoje, 8 de março, o Dia Internacional da Mulher. Na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA), a efeméride tem sabor especial. É que, pela primeira vez, a presidência do principal órgão da Autonomia regional é ocupada por uma mulher. Para não deixar passar a data em branco, Ana Luís convidou as senhoras da Universidade Sénior do Faial para uma visita à sala de plenário.

À margem desta reunião, a presidente da ALRAA explicou aos jornalistas que a iniciativa se integra num projeto mais amplo, que visa a “abertura da casa de todos os açorianos à comunidade”. Sobre as visitantes, Ana Luís considerou-as “um exemplo de cidadania e de vontade de continuar a crescer e a aprender”.

Ana Luís referiu ainda que a responsabilidade de ocupar a presidência da ALRAA é grande, mas não é acrescida pelo facto de ser mulher: “acredito que é um passo importante para a presença de mais mulheres na política e noutras áreas da sociedade”, referiu, chamando a atenção para o facto de, muitas vezes, serem as mulheres a criar obstáculos a si próprias, por continuarem “a achar que há um sem número de tarefas que são da sua exclusiva responsabilidade”. Sendo certo que “a mulher tem sempre outros constrangimentos que muitas vezes a impedem de estar presente de uma forma mais ativa em certos setores da sociedade”, Ana Luís considera que a partilha de responsabilidades no seio da família é importante, e garante que é possível “ser mãe, mulher e presidente da Assembleia”.

Manuela Porteiro, da Unisénior, fez uma apresentação sobre a realidade feminina em décadas anteriores na nossa sociedade. Aos jornalistas, a antiga professora confessou ser “uma alegria” festejar o Dia Internacional da Mulher na Casa da Autonomia, destacando a emancipação feminina das últimas décadas e dando como exemplo o facto da presidência da ALRAA ser agora ocupada por uma mulher. “No meu tempo havia, por exemplo, o Dia das Amigas e das Comadres, mas as mulheres saírem todas e deixarem os maridos em casa a tratar dos filhos era impensável”, recorda.

Também Graciete Amaro salientou a evolução que o papel da mulher tem tido na sociedade, referindo que as novas gerações de mulheres estão conscientes do esforço empreendido na luta pela igualdade de género e por isso continuam a defender os seus direitos na sociedade.

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