Projeto que possibilita acesso à Internet em alto mar será testado nos Açores

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O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia revelou na passada semana, no Porto, que está prevista para outubro a realização, nos Açores, uma demonstração de um projeto que pretende tornar possível o acesso à Internet em zonas remotas do oceano, a mais de 100 quilómetros da costa, em banda larga e com baixo custo, com recurso a tecnologias de acesso normalizadas, como o Wi-Fi e o 4G, para suporte à ‘economia azul’. Segundo Fausto Brito e Abreu salientou que este projeto pioneiro, denominado BLUECOM+, “pretende facilitar a exploração de recursos minerais no fundo oceânico, a monitorização ambiental ou atividades mais tradicionais, como a pesca, a investigação científica, a náutica de recreio ou o transporte marítimo”, acrescentando que estas atividades “exigem cada vez mais o acesso a comunicações no mar, de modo a ligar pessoas e sistemas à Internet”. De acordo com o Gabinete de Apoio à Comunicação Social (GaCS), esta divulgação foi feita à durante uma visita ao Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), a entidade que está a desenvolver o BLUECOM+ em parceria com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e a empresa norueguesa MARLO AS. “Este projeto consiste na utilização de balões de hélio ancorados, por exemplo, em boias, embarcações ou parques eólicos, que formam uma rede voadora emalhada de banda larga a operar nas bandas de frequência libertadas pela televisão analógica, de modo a garantir ligações rádio de longo alcance”, lê-se. A operação do BLUECOM+ nos Açores deverá decorrer entre 2 e 8 de outubro, no Grupo Central, e terá como como entidades parceiras as direções regionais das Pescas e dos Assuntos do Mar, assim como o Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores, avança ainda o GaCS.

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