Reunião de janeiro da CMH – Oposição questiona funcionamento dos portos da Madalena e São Roque

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A primeira reunião pública da Câmara Municipal da Horta (CMH) de 2015 decorreu na passada quinta-feira, nas instalações da junta de freguesia de Castelo Branco, no âmbito do projeto “presentes no Concelho”, que decorreu durante a semana, naquela freguesia.

No final desta reunião, Laurénio Tavares, vereador da coligação PSD/CDS/PPM, lembrou o acidente ocorrido em novembro passado no porto de São Roque a bordo de uma embarcação operada pela Transmaçor, que vitimou um faialense, questionando o presidente da CMH sobre o motivo das operações com rampa ro-ro nos portos do Pico estarem suspensas e, no caso da Madalena, estar a ser utilizado o antigo cais, apesar do novo ter sido inaugurado recentemente.

“Os barcos novos da Transmaçor, um investimento público, bem com como as infra-estruturas portuárias, não estão a cumprir a função para cujos investimentos foram direcionados”, considera. Nesse sentido, o vereador quis saber se a CMH ou a Associação de Municípios do Triângulo (AMT), a que José Leonardo Silva também preside, estão a acompanhar a situação.

Em resposta, José Leonardo Silva manifestou concordância com o vereador da oposição, esclarecendo que tanto a CMH como a AMT têm acompanhado a situação, garantindo que “proximamente vai haver uma reunião onde será abordado este assunto”. “Eu tenho feito algum acompanhamento e o que posso dizer é que houve técnicos a avaliar a situação. A questão não é fácil e portanto estão à espera que saia o relatório final”, disse. 

Autarquia com 53 protocolos de cooperação em 2015

Esta reunião ficou marcada também pela aprovação de 53 protocolos de cooperação entre instituições desportivas e culturas e a autarquia. Segundo José Leonardo, a CMH empenhou-se em assinar este protocolos mais cedo, de forma a permitir que as instituições, possam inserir as verbas no seu orçamento e dar inicio às suas atividades. 

Polivalentes de Pedro Miguel e Feteira na ordem do dia

Luís Garcia mostrou-se preocupado com a situação dos polivalentes nas freguesias de Pedro Miguel e Feteira. O  vereador da coligação PSD/CDS/PPM considerou que os polivalentes são uma necessidade para as freguesias e não um equipamento do luxo, na medida em que dão alguma centralidade às mesmas e “cultivam algum espírito de comunidade e união”. A este respeito lembrou que na freguesia de Pedro Miguel, a obra do novo polivalente já se arrasta há algum tempo, afirmando que “a obra nasceu torta e tarda em concluir-se” e que “é um edifício que faz falta” à freguesia. No que diz respeito ao da Feteira, o vereador lembrou “a longa novela que tem rodeado todo este investimento”, e questionou o edil sobre “os apoios da autarquia e do Governo Regional, que até à data foram atribuídos a este dois investimentos”.

O presidente da CMH referiu que desconhece o montante atribuído pelo Governo à obra de Pedro Miguel, salientando que a mesma “tem sido uma grande preocupação da autarquia”, que já investiu 400 mil euros na infra-estrutura e está empenhada em colocá-la ao serviço da população o mais rapidamente possível.

No que diz respeito à Feteira, o autarca referiu que “pela primeira vez, a freguesia tem processo em desenvolvimento”. “Nós temos um protocolo com o Governo Regional, no valor de 170 mil euros”, afirmou José Leonardo, esclarecendo que no ano passado foi adquirido um imóvel e um terreno para o espaço, mas ainda falta negociar outro terreno para dar o arranque do processo.

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