Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais exigem atualização dos salários

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10% é o valor que o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas – STFPSSRA pretende de atualização para a remuneração complementar para os trabalhadores da Administração Regional e Local em 2018.
O coordenador da direção regional do sindicato João Decq Mota acusou ainda o governo de continuar a “usar e abusar” dos programas ocupacionais para “satisfazer as necessidades permanentes dos serviços

O STFPSSRA, numa conferência de imprensa realizada na manhã da passada sexta-feira, reivindicou uma atualizaçãode 10% para a remuneração complementar dos trabalhadores da Administração Regional e Local para 2018, como forma de amenizar os custos de insularidade e repor alguma justiça social.
“O STFPSSRA exige a atualização da Remuneração Complementar para os trabalhadores da Administração Regional e Local em 10% para 2018”, afirmou o coordenador da direção regional do sindicato João Decq Mota.
O sindicato convocou os jornalistas para dar a conhecer as conclusões da reunião da Comissão Executiva da Direção Regional dos Açores que decorreu na cidade da Horta nos dias 16 e 17 de novembro.
No entender da Comissão Executiva o orçamento de estado para 2018, “não só não resolve os problemas dos trabalhadores da Administração Pública, como fica muito aquém das necessidades”, uma vez que desta forma “os trabalhadores continuam sem ter o seu salário atualizado desde 2009 e assim vão continuar”, denuncia João Decq Mota.
Além da atualização remuneração complementar e dos salários, o sindicato reivindica a revisão das carreiras e a reposição das trinta e cinco horas semanais.
O Coordenador denunciou ainda que o governo continua a “insistir” numa política de redução de trabalhadores, “diminuindo a capacidade de resposta dos serviços públicos” e a “usar e abusar dos programas ocupacionais para satisfazer as necessidades permanentes dos serviços”.
No que se refere ao orçamento para o ano de 2018 e tendo em conta “esta realidade”, o coordenador considera que este “está longe de corresponder às expetativas e necessidades dos trabalhadores da função pública, é contrário aos seus interesses, e desvaloriza os serviços públicos”.
Perante esta situação o sindicato aproveitou a ocasiãopara apelar aos trabalhadores para aderirem à greve agendada para o próximo dia 24 de novembro, que tem como objetivo lutar pela negociação da carreira de Técnico Auxiliar de Saúde, pela aplicação das 35 horas, pela admissão dos trabalhadores necessários ao Serviço Regional de Saúde, pela valorização da carreira de Técnico Superior de Diagnóstico e Terapêutica, pelo fim dos cortes no pagamentos de horas entre outras.
João Decq Mota, garantiu ainda que o sindicato vai exigir que “o governo regional tome medidas eficazes de combate à precariedade e ao abuso dos contratos a prazo na Administração Pública Regional” e que cumpra a legislação da mobilidade intercarreiras.
A finalizar Decq Mota salientou que o sindicato está também, atento à situação do IMAR e ao seu possível encerramento egarantindo que “tudo fará para que sejam salvaguardados os postos de trabalho e os direitos dos trabalhadores”.
“O STFPSSRA reafirma a sua determinação e empenho na acção sindical nesta Região Autónoma com o objetivoda defesa intransigente de todos os trabalhadores ao serviço da Administração Pública, das IPSS e do Sector Empresarial Regional”, frisou o coordenador.

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