Sistema educativo regional evidencia melhoria “sustentada”

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O Secretário Regional da Educação e Cultura afirmou hoje, na Assembleia Legislativa, na Horta, que, em matéria de ensino, “a verdade é só uma”, a melhoria “sustentada” do sistema educativo regional.

Avelino Meneses, que falava num debate sobre o desempenho escolar dos alunos dos Açores face ao todo nacional e europeu, considerou uma “mentira” o apregoado “insucesso” do sistema educativo regional por parte da oposição.

“A prova está no alcance, com razoável antecipação”, das metas estabelecidas para 2020-2021 no ProSucesso – Açores pela Educação, programa de promoção do sucesso escolar, designadamente no crescimento das taxas de transição, referiu o Secretário Regional.

De 2013-2014, antes da execução do ProSucesso, até ao ano letivo 2018-2019, essas taxas subiram no 1.º Ciclo de 87 para 94%, no 2.º Ciclo de 82 para 93%, no 3.º Ciclo de 77 para 88% e no Secundário de 71 para 80%, frisou Avelino Meneses.

No global, acrescentou, a taxa de transição dos ensinos básico e secundário é atualmente de 90%, quando, em 1996, essa taxa se situava em 76%, e a taxa global de retenção nos ensinos básico e secundário, que hoje é de menos de 10%, em 1996 era de mais de 21%.

Para o Secretário Regional, os progressos educacionais “não são apenas evidentes na avaliação interna, acontecem também na avaliação externa”.

Nas provas finais do 9.º ano e nos exames nacionais do secundário evidenciam-se o “acréscimo constante” das médias regionais e a “aproximação constante” às médias nacionais, enfatizou Avelino Meneses.

Assim, salientou que, em 2012, na disciplina de Português, a média regional era de 42%, enquanto em 2019 foi de 56%, e, em Matemática, no mesmo período, passou de 38 para 45%.

O titular da pasta da Educação referiu ainda que, em Português, em 2012, a distância da média regional para a nacional era de 11%, e em 2019 a diferença situou-se em 4%, enquanto na Matemática, no mesmo período temporal, a distância passou de 15% para menos de 10%.

Avelino Meneses considerou que a melhoria dos resultados no PISA e nas demais avaliações “exige investimento, mas não propriamente mais dinheiro”.

Neste sentido, referiu que, após a conclusão do parque escolar, o foco da Secretaria Regional da Educação e Cultura terá maior “incidência” nos recursos humanos, “não tanto na sua multiplicação”, mas sim “na excelência da sua formação”.

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