Avaliação aos Centros de Desenvolvimento e Inclusão Juvenil está concluída

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A Secretária Regional da Solidariedade Social adiantou hoje, em Ponta Delgada, que a avaliação à Rede Regional de Centros de Desenvolvimento e Inclusão Juvenil (CDIJ), uma resposta “pioneira a nível nacional”, permitiu sinalizar duas grandes necessidades de reforço de intervenção.

Andreia Cardoso, que falava no Encontro Regional de Centros de Desenvolvimento e Inclusão Juvenil, identificou “a necessidade de intervenção, muitas vezes em jovens com menos de 14 anos de idade, e o acompanhamento de jovens com mais de 18 anos, com vista à sua empregabilidade”.

A governante salientou que estas questões, detetadas no decorrer da avaliação, “serão merecedoras de reflexão” durante este Encontro, que decorre até quarta-feira, e onde também será abordada a importância e necessidade de formação.

“Esta capacitação técnica que pretendemos promover envolve um esforço concertado entre os vários departamentos governamentais na promoção de conhecimentos e ferramentas transversais em várias áreas, necessidade premente face ao complexo de mudanças sociais, de velhos e novos riscos e adições, associados aos comportamentos juvenis de hoje”, disse Andreia Cardoso.

Nesse sentido, acrescentou a titular da pasta da Solidariedade Social, realizou-se em outubro uma ação de formação sobre Intervenção Precoce e Instrumentos de Rastreio/Intervenções Preventivas em CAD, através da Direção Regional de Prevenção e Combate às Dependências.

A Secretária Regional referiu que já existem 12 CDIJ nos Açores, com a implementação este ano de um Centro na ilha Graciosa e outro no concelho da Praia da Vitória, na ilha Terceira.

“Este alargamento reflete a importância de atuação cada vez mais cedo nos vários territórios, numa ação não apenas remediativa, mas também preventiva e procurando dotar a ilha Graciosa e o concelho da Praia da Vitória com ferramentas e respostas de intervenção”, frisou.

Andreia Cardoso revelou que, nos últimos anos, com o aumento da escolaridade obrigatória, os CDIJ “têm desempenhado um papel de promoção do acesso ao direito à educação, desenvolvendo estratégias alternativas de formação escolar em ações concertadas com a Direção Regional de Educação, junto de jovens em situação de vulnerabilidade social”.

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