“Esta é a madrugada que eu esperava/ o dia inicial, inteiro e limpo/ onde emergimos da noite e do silêncio/ e livres habitamos a substância do tempo”.
Sophia de Mello Breyner, “25 de abril”
O 25 de Abril é só, e quase sempre, associado ao fim do regime autoritário, austero e repressivo do Estado Novo, ao fim da Guerra Colonial e à instauração de um regime democrático. É verdade que, a partir de 1974, começaram a fazer parte do quotidiano dos portugueses, nomenclaturas que até então desconhecíamos: a liberdade de expressão, a igualdade dos cidadãos, a justiça social, as eleições livres, o direito à greve, enfim, a democracia.
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