Solidariedade Social – Lançada primeira pedra da obra do Centro Intergeracional da Feteira

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Já foi lançada a primeira pedra do novo Centro Intergeracional da Feteira.
Trata-se de um investimento superior a meio milhão de euros, que para além de integrar um conjunto de serviços públicos, irá dispor também de um Centro de Atividades de Tempos Livres com capacidade para 20 crianças e de um Centro de Convívio para 30 idosos.

Foi lançada esta terça-feira, dia 29 de janeiro, a primeira pedra da obra de construção do Centro Intergeracional da Feteira, em cerimónia presidida pela Secretária Regional da Solidariedade Social, Andreia Cardoso.
O Centro Intergeracional da Feteira, constitui um investimento superior a 400 mil euros e numa primeira fase, vai integrar a sede da Junta de Freguesia, da Casa do Povo, um posto da RIAC, da Divisão de Ação Social e um posto de saúde.
Este projeto há muito ambicionado pelos feteirenses, vai ainda incluir a construção de um novo edifício destinado a valências socio educativas, recreativas e sociais, nomeadamente, um centro de atividades de tempos livres e um centro de convívio para idosos, um espaço com capacidade para 20 crianças e 30 idosos respetivamente.
Andreia Cardoso mostrou-se satisfeita por estar presente nesta cerimónia que no seu entender “marca um passo importante na construção deste Centro Intergeracional da Feteira, o terceiro a ser construído na Região Autónoma dos Açores”, e que vem “dar uma resposta inovadora quanto à forma como podemos apoiar as crianças e os jovens na aquisição de competências sociais, mas também apoiar os idosos numa fase em que um dos principais riscos é de fato a solidão”, afirmou.
“A criação deste Centro Intergera-cional vem contribuir assim para uma participação ativa das crianças e dos idosos da freguesia e até do concelho promovendo a integração social entre diferentes gerações e contribuindo de uma forma geral para os desafios associados à velhice e ao envelhecimento”, salientou a governante.
Na sua intervenção, a Secretária da Solidariedade Social frisou que este investimento se integra numa medida que o Governo dos Açores pretende implementar na Região que consiste “no intercâmbio de conhecimentos entre a infância e os idosos” e que consta do plano de ação bianual da estratégia regional de combate à pobreza e à exclusão social.
“Pretendemos assim, cultivar a partilha intergeracional de histórias de tradição oral, colocando lado a lado, jovens e idosos na troca de experiências e narrativas tradicionais”.
Segundo a titular da pasta da solidariedade “esta iniciativa que visa melhorar as respostas sociais na área da infância e terceira idade será da responsabilidade da Direção Regional da Cultura que terá como parceiros as instituições particulares de solidariedade social, as casas do povo e várias associações e visa em 2019 chegar a 2500 jovens e idosos”, avançou.
Na ocasião, Andreia Cardoso salientou que “a ilha do Faial é dos melhores exemplos ao nível do investimento que o Governo Regional tem desenvolvido na área social”.
A este respeito lembrou que recentemente foram inauguradas “as renovadas instalações do Lar das Criancinhas da Horta” que permitiram, aumentar e melhorar “em muito a sua capacidade de resposta ao publico mais jovem, creche, jardim de infância e ATL”, que se encontra em curso a segunda fase do projeto dos Flamengos, com vista à criação de um centro de dia e agora vai avançar esta obra “que tem objetivos ainda mais particulares, que visa promover esta ligação entre os mais novos e os mais velhos”, disse.
A governante destacou ainda que o Faial é também exemplo noutros domínios e referindo-se à APADIF, considerou que se trata de “uma instituição com respostas inovadoras exemplares a nível regional, que tem dado uma resposta muito meritória não só aos mais idosos no seu centro de dia, como também, às pessoas com necessidades educativas especiais”.
“Esta instituição foi inovadora também até nas respostas às pessoas com necessidades especiais, porque foi dos primeiros locais da Região a proporcionar uma resposta de atividades de tempos livres às crianças e jovens com deficiência, uma resposta perfeitamente integradora, porque não se destina exclusivamente a jovens com deficiência, mas também a outros públicos e que tem dado cartas a nível regional”, reforçou.
Ainda em termos das respostas sociais no Faial, a governante avançou que já se encontra em preparação o futuro centro de acolhimento para os sem abrigo.
A finalizar a sua intervenção e ainda relativamente ao futuro Centro Intergeracional, Andreia Cardoso adiantou que “o Governo está atento e é diligente a responder aquelas que são as necessidades dos faialenses” por isso considera “que este centro intergeracional da Feteira é de facto um projeto de interesse publico não só por integrar componentes socio-educativas mas também por promover a integração social entre diferentes gerações”, concluiu.
Por sua vez, também o presidente da Câmara Municipal da Horta (CMH), considerou este “um dia importante para a freguesia da Feteira e para os faialenses”, lembrando que há muitos anos que a freguesia espera por esta obra “que muitos pensaram que não seria possível”.
Para o autarca “este espaço não é mais do que uma resposta a uma necessidade evidente e urgente que existia nesta freguesia e no nosso concelho.
Destacando o esforço do Município e de todas as entidades envolvidas o presidente salientou que “a Câmara Municipal da Horta tem muito orgulho neste processo porque ele percorreu um longo caminho”, que só chegou ao fim porque “fomos persistentes e nunca baixámos os braços”, garantiu.
Para José Leonardo a localização deste espaço mesmo no centro da freguesia da Feteira, para além de “valorizar toda esta envolvente”, vem disponibilizar “uma oferta diferenciadora e intergeracional, que congrega várias faixas etárias”.
Por outro lado, e do ponto de vista da organização do concelho, o Presidente considerou que “passaremos a dispor de um local determinante para a dinamização social e cultural do lado Sul da ilha do Faial, com a particularidade ainda de reforçar a capacidade de infraestruturas disponíveis aos meios de proteção civil locais, em situação de risco ou de catástrofe”.
“Esta não é só uma obra para os feteirenses, mas sim um investimento feito no Faial e para os faialenses”, afirmou José Leonardo Silva.

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