Salvo erro no passado dia 20 de abril o dirigente do PPM e Deputado Regional eleito pela ilha do Corvo anunciou, com alguma pompa e muito sarcasmo, que esta nova administração regional tinha descoberto um “navio de outro mundo” para fazer serviço para o Corvo. O governo anterior teria dito que era muito difícil encontrar um navio para operar com regularidade e durante todo o ano no porto da Casa, no Corvo.
Antes de avançar na a-nálise desta questão quero lembrar que antes do furacão Lorenzo (2/10/2019) ter destruído o porto das Lages das Flores, o pequeno navio “Lusitânia”, da EBP, assegurou durante vários anos, com regularidade, o transbordo para o Corvo, a partir das Flores, das mercadorias destinadas a essa Ilha e trazia do Corvo as mercadorias exportadas. Esse serviço decorreu com a normalidade que a meteorologia e as condições portuárias, entretanto melhoradas no que se refere ao Corvo, foram permitindo, sem que houvesse situações graves de ruptura de abastecimento. Depois do Lorenzo a situação mudou muito, o porto das Lages deixou temporariamente, mas por muito tempo, de poder ser base de um navio e era de facto urgente encontrar uma solução para o abastecimento regular do Corvo, a partir do Faial com o apoio possível nas Flores.
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