Transporte de passageiros do Pico – Trabalhadores da Cristiano, Lda agendam greve em agosto

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Os trabalhadores ao serviço da entidade empregadora Cristiano, Lda, do Pico têm uma greve agendada para os dias 6 e 7 de agosto. Em causa está a revisão da tabela salarial e a abertura imediata das negociações da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de Oficinas e Garagens com a Câmara do Comércio da Horta (CCH).

Numa conferência de imprensa realizada na quarta-feira da passada semana na Horta, o Sindicato dos Transportes, Turismo e Outros Serviços da Horta, avançou que os trabalhadores de transporte de passageiros da empresa Cristiano, Lda., vão exercer o direito à greve, entre as 00:00 horas do dia 6 e as 24horas do dia 7 de agosto de 2018.
De acordo com o sindicato o objetivo da luta é o aumento dos salários e a abertura do CCT das Oficinas e Garagens com a Câmara do Comércio da Horta.
O Sindicato denunciou que desde 2010 que se encontra bloqueada pela CCH a negociação do CCT de Oficinas e Garagens e que ao longo dos últimos 8 anos os trabalhadores têm desenvolvido todos os esforços junto da CCH, da Agência de Qualificação, Emprego e Trabalho da Horta e da firma Cristiano, Lda, sem no entanto terem obtido qualquer resposta.
No que se refere à Câmara do Comércio da Horta a estrutura sindical avança que apesar de ter conseguido realizar em 2014 uma reunião onde a CCH se “comprometeu” a enviar uma contra-proposta negocial “a verdade é que nunca recebemos nenhuma contra-proposta para revisão do CCT Oficinas e Garagens”, o que demonstra que “não existe da parte da CCH qualquer intenção de negociar a revisão do CCT”, entende o sindicato.
Por outro lado, e em relação à Agência de Qualifica-ção, Emprego e Trabalho da Horta, o sindicato refere que a 26 de março de 2015, “face à ausência de contra-proposta da CCH”, requeram a abertura de processo negocial à qual juntaram a “necessária correspondência para a instrução do mesmo”, por isso não “compreendem nem entendem” que até ao momento “não tenham sido dados os passos necessários para a abertura do processo negocial como a lei estabelece”.
No que se refere à empresa de transporte público de passageiros Cristiano, Lda, os trabalhadores e o sindicato asseguram que “apesar dos esforços para encontrar formas de dialogo”, a empresa nunca “se dignou a responder” às propostas de revisão da tabela Salarial.
O sindicato garantiu que apesar da greve serão assegurados os serviços mínimos.

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