VELEIRO RESGATADO AO LARGO DA TERCEIRA

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 A nova lancha de pilotos da ilha de São Jorge, em serviço no porto das Velas há pouco mais de um ano resgatou ao final do dia 12 de junho, um veleiro que se encontrava à deriva a cerca de 18 milhas náuticas a sueste da ponta do Topo e a 16 milhas a sul da freguesia de Santa Bárbara, na ilha Terceira.

Esta operação foi desencadeada após conhecimento de existência de avaria técnica inultrapassável a bordo do iate “Azorean Dream”, que se encontrava a efetuar a travessia entre as ilhas de São Miguel e de São Jorge, num percurso com a extensão total de 132 milhas náuticas.

Na ação de resgate daquela embarcação registada na atividade marítimo-turística a lancha “João Vaz Corte-Real” percorreu um total de 85 milhas, desde o porto das Velas e regresso a esta mesma infraestrutura portuária, onde o iate em questão, propriedade de uma empresa local, tem armamento habitual.

A operação de reboque do veleiro “Azorean Dream” – um iate modelo Dufour 405 –, demorou cerca de quatro horas e trinta minutos, desde que o respetivo cabo foi passado à lancha de pilotos, por volta das 19:00 horas de quarta-feira, dia 12.

A comunicação de que o “Azorean Dream” se encontrava com uma avaria técnica ocorreu pelas 13:30 horas, quando a embarcação navegava a 38º 25’ 434’’ Norte e a 27º 21’ 570’’ Oeste, após o que se iniciaram diligências que culminaram na saída da lancha “João Vaz Corte-Real” das Velas, pelas 16:50 horas.

Esta situação de socorro a uma embarcação em dificuldades vem demonstrar a utilidade e variedade de valências das quatro novas lanchas de pilotos que entre final de 2011 e início de 2013 entraram ao serviço, sucessivamente, nos portos de Velas, São Roque do Pico, Horta e Lajes das Flores.

Tais lanchas – construídas pelos estaleiros da Safehaven Marine, em Cork, no Sul da Irlanda –, têm 11,70 metros de comprimento, atingem velocidades de 25 nós e estão aptas a prestar (além do serviço de pilotagem propriamente dito) pequenos reboques, como o que agora sucedeu, bem como apoio a evacuações de tripulantes doentes e acidentados desde os respetivos navios ou auxílio a operações costeiras de busca e salvamento e combate à poluição, podendo, ainda, proporcionar a deslocação de pilotos e outros trabalhadores da administração portuária entre ilhas próximas, em caso de necessidade.

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