Assembleia Municipal aprova Plano e Orçamento

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Foi a freguesia de Castelo Branco que reuniu segunda feira a assembleia municipal da Horta, naquela que foi a última reunião ordinária daquele órgão deliberativo da Ilha do Faial.
Durante esta reunião, e a par da discussão e aprovação, ainda que sem os votos da oposição, do plano e orçamento para 2017, foram apresentados vários votos, com especial destaque para os votos relacionados com a questão do aeroporto da Horta.
Esta foi uma sessão que ficou marcada pelo consenso, sobretudo no que diz respeito às questões relacionadas com o aeroporto da Horta.
Os partidos foram unânimes na defesa de uma tomada de posição concreta face às declarações do presidente da SATA em relação às ligações diretas entre Lisboa e a Horta, bem como em relação às obras projetadas para o Porto da Horta.
Os deputados municipais entendem assim que é necessário um aumento do número de voos, em julho e agosto, para 14.
Novamente em uníssono, foi manifestada a satisfação pelo facto de ter sido criada uma comissão municipal para o efeito, comissão essa constituída por João Corvelo, Nuno Corvelo, Manuel Sequeira e António Pimentel, “pessoas com conhecimentos e experiência na matéria”.
No que as grandes opções do Plano e Orçamento para 2017 diz respeito, e a que Tribuna das Ilhas já se referiu, a unanimidade foi só na bancada do Partido Socialista, uma vez que a CDU votou contra nos dois documentos, enquanto a Coligação pela Nossa Terra votou contra o Plano e absteve-se no Orçamento.
O Grupo de Deputados Municipais da CDU na Assembleia Municipal referiu que “estudou atentamente as propostas de Plano e Orçamento 2017 para o Município da Horta, tendo analisado com toda a atenção a evolução das várias rubricas, o desenvolvimento de vários projetos, o grau de execução obtido no ano anterior, bem como os objetivos, explícitos ou implícitos, que se descortinam nas propostas apresentadas.”
Para os deputados da CDU, “o Plano para 2017, feito na sequência dos anteriores deste mandato, revela manter uma orientação oscilante, pouco atenta ao baixo grau de execução de alguns projetos essenciais e muito interessada em fomentar uma boa imagem, independentemente da resolução das questões, pelo que o Grupo de Deputados da CDU, manifestando a sua discordância global com a politica e o estilo adotados pela maioria absoluta do PS neste Mandato, só pode votar contra estas proposta de Plano e Orçamento para 2017.”
A Coligação Pela Nossa Terra, numa declaração de voto apresentada por Ilídia Quadrado, considera que o Plano para 2017 não apresenta investimentos novos, mas sim o início de projetos sucessivamente adiados, referindo-se concretamente ao saneamento básico.
“No que diz respeito à Frente Mar sublinha que não se conhece a calendarização da sua execução, considerando a Coligação que aquilo que parece corresponder à primeira fase fica aquém das expetativas”, defendem os deputados da Coligação.
Sobre a reabilitação viária, a Coligação considera que “o que está planeado é manifestamente pouco perante o seu estado de degradação, realçando que o Plano fala de intervenções por administração direta sem indicar quais serão e onde serão efetuadas.”

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