Aumento de custos de transporte não pode penalizar consumidores nem comerciantes das Flores

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O Bloco de Esquerda considera que o aumento extraordinário dos custos no transporte de mercadoria para as ilhas das Flores e do Corvo – dadas as limitações impostas pelo estado de destruição do porto das Lajes – não se pode traduzir num aumento dos preços para os consumidores, nem pode pôr em causa a sustentabilidade das empresas de comércio.

Num requerimento enviado hoje ao Governo Regional, os deputados do BE perguntam que medidas serão implementadas para impedir que consumidores e comerciantes sejam afetados.

O BE reconhece o esforço do Governo Regional para dar resposta aos problemas criados pela destruição do porto pelo furacão Lorenzo, mas salienta que não pode deixar de cumprir a sua função de fiscalização política e de procurar respostas para as dúvidas que são transmitidas pelas populações afetadas.

Assim, no seguimento de testemunhos que dão conta de que as viagens efetuadas pelos navios “Paulo da Gama” e “Lusitânia”, na semana de 14 a 19 de outubro, não foram suficientes para fazer chegar às Flores bens de primeira necessidade para abastecer toda a ilha, o grupo parlamentar do BE quer saber quais foram os critérios utilizados para selecionar a carga, que tipo de produtos foi transportado, e que tipo de produtos de primeira necessidade ficaram por transportar.

O BE quer também saber que companhias foram contactadas pelo Governo Regional para efetuar o transporte de mercadorias para Grupo Ocidental após os incidentes da passagem do furacão Lorenzo, e se o governo já sabe que navios serão utilizados no futuro para esta operação.

“No caso de agravamento das condições atmosféricas que condicionem o estado do mar que se arrastem durante dias, como pretende o Governo Regional assegurar o transporte de bens de primeira necessidade à ilha das Flores?”, é outra das preocupações dos deputados do BE.

Tendo em conta que o maior autotanque dos Bombeiros das Flores se encontra em São Miguel, para um serviço de manutenção, o BE alerta para importância daquele veículo em caso de emergência, e pergunta como e quando prevê o Governo Regional que seja possível assegurar o transporte deste autotanque de regresso às Flores.

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