Perante o impasse nas negociações entre o conselho de administração da Atlanticoline e os trabalhadores, o Bloco de Esquerda considera que o Governo Regional deve intervir e chegar a acordo com os trabalhadores.
A greve convocada pelo Sindicato da Marinha Mercante dura há mais de um mês e não tem fim à vista porque a administração da Atlanticoline se mostra indisponível para o processo de negociação.
A importância das ligações marítimas no Grupo Central – principalmente entre o Pico e o Faial – que é utilizada diariamente por muitas pessoas por motivos familiares, profissionais ou por doença, devia merecer da parte do Governo Regional uma atenção especial em promover o diálogo entre a administração e os trabalhadores desta empresa pública.
Ainda esta semana, o presidente do Governo Regional afirmou publicamente estar disponível para intervir nas negociações, caso isso pudesse vir a ser útil.
O Sindicato da Marinha Mercante já afirmou publicamente vontade em negociar, e garante que não colocou nenhumas condições inegociável em cima mesa, e acusa a administração da empresa de ter posições de intransigência e condições inegociáveis.
Em declarações à comunicação social, o coordenador do Sindicato da Marinha Mercante já colocou a hipótese de o Governo Regional intervir no processo para facilitar um acordo.
Recorde-se que em 2022, perante um outro impasse negocial na mesma empresa, houve intervenção do presidente do Governo Regional.
O Bloco considera que, perante a intransigência da administração ter uma atitude de abertura à negociação, torna-se essencial o esforço do governo nas negociações entre a administração da Atlanticoline e os representantes dos trabalhadores.
