BE/Açores exige respostas do Governo quanto ao “adeus” da TAP

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Passou-se o dia 29 de março, entraram em vigor as novas obrigações de serviço público nas Gateways da Horta, Pico e Santa Maria e a TAP abandonou a rotas que detinha entre Lisboa, a capital portuguesa, e as ilhas do Faial e Pico.

No seguimento destes acontecimentos a delegação regional de BE enviou à Assembleia da República questões que acreditam terem de ser respondidas, sendo depois encaminhadas para o ministério da Economia, liderado por Pires de Lima.

Entre as exigências os bloquistas querem ver explicado “como serão compensados os passageiros que terão de adiar as suas viagens ou deslocaram-se para outras ilhas para efetuar a sua viagem, e quais as garantias que foram dadas aos trabalhadores do balcão da companhia” na cidade da Horta.

“Os passageiros que adquiriram bilhetes para viagens com datas posteriores ao encerramento das rotas em causa foram confrontados com a necessidade de terem de adiar as suas viagens ou deslocarem-se para outras ilhas, de forma a terem um voo de ligação com Lisboa ou para as ilhas do Faial ou do Pico, uma situação que não respeita os direitos dos passageiros” sublinhou o BE em comunicado.

Outra acusação feita ao executivo de Passos Coelho passa pela crença de que tudo não passa de uma jogada comercial, tendo por intuito a futura privatização da companhia aérea nacional, pois no entender deste partido de esquerda “o desinteresse comercial da TAP nestas rotas é sintomático da incompatibilidade entre o interesse privado” e “a prestação de um serviço público”, razões pela qual a decisão de abandono das rotas é vista como “uma manobra para tornar a TAP mais apetecível para a sua aquisição por privados”.

As questões e dúvidas do BE deram entrada na Assembleia da República dia 26 de março.

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