Horta recebeu Conferência de Turismo Acessível – Acess Azores quer criar mapa turistico da acessibilidade nas ilhas do Triângulo

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Decorreu na manhã de hoje no auditório da Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça a primeira conferência de “Turismo Acessível na ilha do Faial: Oportunidades e Desafios”, organizada pela Access Azores – Associação Regional para a Promoção do Turismo Acessível nos Açores.

A abertura oficial desta ação coube ao Presidente da Access Azores, Tiago Valente, que também teve o papel de moderar o debate dos dois painéis que decorreram.

O primeiro painel intitulado “Turismo Acessível: Oportunidades e Desafios” teve como oradores Susana Barata, do INATEL, Marla Pinheiro, da Transmaçor, e João Duarte, do Clube Naval da Horta e da APADIF. Já o segundo painel aborda o tema “Apoios e Incentivos ao Empreendedorismo” e foi constituído pelos oradores Marco Goulart, da DRAIC e Arlete Goulart, da Adeliaçor.

O Presidente da Access Azores, na sua intervenção, anunciou que esta conferência percorrerá outras ilhas da Região abordando esta mesma questão, garantindo que este será um “espaço de reflexão e diálogo”, visto ser “um tema que diz respeito a todos”.

Segundo Tiago Valente, o Turismo Acessível é um turismo que deve servir toda a população, afirmando mesmo que não é só para as pessoas com deficiência motora. “A Access Azores pretende consciencializar, debater, falar, problematizar todas as questões que estão intrinsecamente ligadas ao turismo acessível” explicou.

“Estima-se que atualmente existam 80 milhões de pessoas com necessidades específicas na Europa. Mundialmente 10% dos turistas já possui algum tipo de necessidade”, destacou.

Tiago Valente, já no final da sua intervenção, partilhou a existência de um estudo em fase inicial sobre o triângulo, que visa averiguar até que ponto as ilhas do Faial, Pico e São Jorge estão aptas para receber turistas com as mais variadas necessidades. Após a conclusão deste estudo, a Access Azores pretende mesmo que seja criado um mapa turístico da acessibilidade e uma plataforma intitulada “Triangle”, que não será mais do que uma base de dados dos diversos serviços turísticos acessíveis, nas três ilhas.

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