Junta de Freguesia de Castelo Branco assinala primeiro dia da Freguesia

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A Junta de Freguesia de Castelo assinalou no serão de ontem o seu primeiro dia de freguesia, numa sessão solene que decorreu no Centro Paroquial Pe. José Correia da Rosa.

Destaque para a intervenção de José Manuel Braia Ferreira sobre a História da freguesia, a qual será passada a livro pelo historiador, livro esse a lançar nas comemorações dos 500 anos de Castelo Branco, que se assinalam em 2014.

Luís Botelho começou por explicar que Castelo Branco decidiu instituir o 10 de julho como Dia da Freguesia, não como forma minimizar os festejos já existente na freguesia, como é o caso das Festa de Santa Catarina, mas sim para ter uma data em que a freguesia pode homenagear as suas personalidades, instituições e coletividades. O presidente da Junta de Freguesia de Castelo Branco destacou que, ao longo dos últimos 12 anos, o seu objetivo foi a valorização da freguesia, através da sua beneficiação com o propósito de criar melhores condições de vida às suas populações.

Botelho direccionou também a sua intervenção para o futuro, que no seu entender se avizinha de incertezas e dificuldades, e referiu estar orgulhoso do trabalho desenvolvido e grato pela oportunidade que lhe foi dada pelos albicastrenses, desejando a maior prosperidade para a freguesia e salientando a importância de melhorar ainda mais as condições de vida dos seus habitantes.

Por sua vez, Filipe Menezes destacou a importância deste primeiro dia da freguesia de Castelo Branco como acontecimento que vai conduzir a freguesia às comemorações dos 500 anos de vida. Para o vereador da Câmara Municipal da Horta (CMH), estes acontecimentos permitem contextualizar uma freguesia rica em coletividades culturais e desportivas, forte no seu tecido empresarial e dinâmica nas suas acções.

Menezes referiu ainda que Castelo Branco, através da sua dinâmica e vontade de vencer, tem desenvolvido uma parceria reconhecida com o município que lhe permitiu desenvolver projetos, mesmo com a falta de recursos financeiros. O vereador disse que a autarquia reconhece em Castelo Branco uma parceria clara que tem ido de encontro à estratégia municipal de valorização das freguesias através dos protocolos de delegação de competências.

Menezes destacou a inauguração, no mês passado, da piscina para adultos de Castelo Branco e deixou o compromisso da CMH em ajudar a freguesia na construção de um Centro Cultural e Recreativo, infraestrutura que trará outro tipo de condições para dar apoio às instituições da freguesia.

O presidente da Assembleia Municipal da Horta, Jorge Costa Pereira, direcionou a sua intervenção para a importância do Poder Local como o pilar de proximidade às populações e valorizou também a importância do Poder Autonómico, fazendo um apelo para que as populações se empenhem na sua manutenção e preservação.

Esta ideia foi também reforçada pelo diretor regional das Pescas. Luís Costa felicitou todos os autarcas pelo serviço público que prestam às populações, acrescentando que, apesar da proximidade hoje existente entre as populações e o Governo Regional, as autarquias continuam a ser o primeiro local onde as pessoas se dirigem para resolver os seus problemas e que são os presidente de junta, embora com poucos recursos, a dar quase sempre a primeira resposta.

Costa deu exemplos da cooperação entre o Executivo Regional e o poder local e reforçou a ideia de que o Governo é contra a extinção das freguesias: “as freguesias fazem parte da identidade de um povo e ninguém tem o direito de nos tirar a nossa identidade; ninguém pode por decreto apagar a memória de um povo”, terminou.

 A sessão terminou com a atuação do Coral de Santa Catarina, a que se seguiu um beberete.

 

 

 

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