Lembro-me

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DR/TI
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Na recta do Centenário, graças a Deus, ainda me lembro de muitas coisas passadas na Horta, durante a década 30 do século XX.
Com dez anos feitos na cidade, vindo dos Cedros com a família, vi no Carnaval de 31 uma “Batalha de Flores” em volta da Praça da República
Fechava o animado cortejo a torre de um Castelo, onde ia, qual Dama medieval, a gentil filha do Governador civil.
Tenho a ideia de haver também um navio de guerra.
Mas não me recordo se mais alguma se terá realizado no Faial.
Aliás, tal não sucedeu com as “Danças de Espada”, em que os dois Comandantes, ostentando vistosos chapéus de bico, garbosamente se cruzavam batendo as espadas em desafio verbal, dando mote a engraçada contenda entre uma dúzia de marinheiros, metade de saias, já que as senhoras ainda ficavam de fora.
Não havia ano que não viessem à cidade, exibindo-se nos Largos, sempre aplaudidas por muitos citadinos.
Todavia seu número foi-se reduzindo, pelo menos ainda vimos, uma julgo que de Pedro Miguel, antes de vir para a Terceira, onde os “Bailinhos” estão em força: este ano foram nada menos de que 75 (setenta e cinco)
Indo ao encontro do solicitado por Tiago Simões, apreciado colaborador do “Tribuna das Ilhas; avanço com duas sugestões, viradas para a quadra carnavalesca:
A Câmara Municipal passar a organizar uma “Batalha de Flores” a realizar-se na Praça que foi baptizada com o nome do Rei D. Carlos.
As Juntas de Freguesias ou as Casas do Povo ficarem com o encargo de uma Dança de Espada, pois salões não faltam para a respectiva exibição.
E por aqui ficamos, passando a bola aos meus patrícios, nanja como amigo da onça…

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