PAN/Açores exige a demissão do Diretor Regional da Saúde ao beneficiar a tauromaquia em detrimento da saúde da população

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O PAN/Açores, num comunicado enviado ao Tribuna das Ilhas considera que a “Autoridade de Saúde perdeu toda a seriedade e confiança da população após falta de coerência na dualidade de critérios, renegando a proteção da população em segundo plano”, exigindo neste contexto “a demissão do Director Regional de Saúde”.

O partido entende que “após a ligeireza por parte da Autoridade de Saúde em consentir  o evento tauromáquico realizado no passado sábado, o Director Regional de Saúde assumiu o erro afirmando que ficou surpreendido com o incumprimento das regras previamente estabelecidas com a organização, suspendendo outros espectáculos futuros”, mas ontem e após ter reunido com os diferentes agentes do sector tauromáquico, “voltou atrás e autorizou que sejam retomadas as touradas à praça”, lamentou.

Para o PAN/Açores, perante a “dualidade de critérios”, resta apenas “exigir a demissão do Director Regional de Saúde pela sua falta de coerência ao preferir ser candidato às Regionais 2020 do que ser a Autoridade de Saúde açoriana”, defende.

“Perdeu toda a seriedade e confiança da população, que tinha conquistado durante o início da pandemia”, afirma Pedro Neves, porta-voz do PAN/Açores no documento.

O partido,entende que “deixou de existir medidas proteccionistas para com a população por parte do Director Regional de Saúde quando é submisso à exigência do lobby tauromáquico e do seu partido, que é candidato às Regionais 2020 pelo círculo da Terceira”, reforça.

Pedro Neves afirma ainda que a decisão ontem tomada por Tiago Lopes, “movido por meros interesses eleitorais”, é até “desrespeitador para com os reais artistas que promovem a cultura na Região que estão impedidos de realizar eventos”, considerou, acrescentando ainda que “demonstra também desrespeito para com a população crente quando não são realizados eventos religiosos, como festas e procissões e até com as pessoas que perderam entes queridos e não podem realizar velórios ou funerais em circunstâncias normais para honrar os falecidos”, regista.

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