Foi o deputado João Bruto da Costa que defendeu em plenário a importância da coesão social.
O deputado do PSD/Açores frisou que “a única e verdadeira via açoriana será aquela que não deixa ninguém para trás, que olha para todas as ilhas e para as suas especificidades e dificuldades, valorizando as diferenças para assim potenciar a igualdade de oportunidades”.
O social-democrata afirmou que “a dinâmica social e económica das ilhas que mais sentem os processos de desertificação e de envelhecimento da população não permite mais falhanços, sob pena de irremediáveis roturas que inviabilizem os esforços que todos queremos fazer para uma verdadeira coesão regional”.
Bruto da Costa considera que a coesão social não está espelhada no programa de governo apresentado em plenário por Vasco Cordeiro: “a coesão dos Açores que nunca saiu do papel, pelo que assistimos à desertificação e ao estrangulamento económico de cinco ilhas a que chamaram da coesão. Agora com a singular novidade das ilhas da coesão aparecerem, agora, acompanhadas por mais duas ilhas – o Faial e o Pico – que se aproximam daquele estatuto”, disse.
Para o deputado, “a fixação de pessoas nas ilhas da coesão não pode ser apenas uma expressão que só aparece por uma única vez neste programa de governo, pois trata-se de um desafio para o qual todos somos chamados, independentemente das opções políticas e das divergência ideológicas que separam os diferentes grupos e representações parlamentares”, concluiu.