Durante séculos Portugal teve um sistema político encabeçado pelo rei, que foi partilhando o poder com reduzidas elites. O mais parecido com uma participação colectiva ocorria nas cortes medievais (espécie de assembleia nacional, reunida apenas de anos a anos) e, até ao início do século XIX, nas câmaras municipais, o órgão de proximidade por excelência. Mas, mesmo aí, a representação popular recaía sobre grupos restritos de indivíduos.
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