As eleições legislativas trouxeram um novo ciclo político ao nosso País. Se o alinhamento final foi para mim o expectável, creio que a maioria absoluta deixou todos surpreendidos.
Já tínhamos percebido que CDU e BE seriam fortemente penalizados por um chumbo do orçamento que foi criticado por cerca de 2/3 da população e cuja culpa lhes era atribuída. Esperada era também a subida do Chega e da IL, muita à custa da erosão do CDS e de uma oposição suave de Rui Rio, constantemente preocupado com lutas internas e a piscar o olho ao eleitorado do centro-esquerda.
Apesar do desgaste de 6 anos, as melhorias económicas e sociais dos últimos anos, e a resposta à pandemia, eram sinais fortes que o PS seria o partido mais votado. Restava saber se seria suficiente os votos à esquerda para formar governo, ou se, pelo contrário, a queda de CDU e BE, associada ao forte crescimento da extrema direita, acabariam por colocar o 2º partido mais votado no poder.
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