A história andava à volta de uma pessoa que se tinha atirado do alto de um penhasco com uma asa às costas. Inicialmente, o dispositivo parecia ter funcionado bem, mas, a meio do voo, algo correu mal e o homem-voador despenhou-se. Ficou muito mal tratado, entre a vida e a morte, numa zona alta e remota. Com uma tempestade de vento e neve à espreita, havia que decidir rapidamente o que fazer para o salvar.
Esta história fictícia dividiu apaixonadamente um grupo de pessoas, eu incluído, à volta da mesa do café algures no centro da Europa. Uns quantos, a que chamarei de “os bons-samaritanos”, defendiam o uso de helicópteros para facilitar a aproximação inicial de uma equipe médica especializada em traumas de alta montanha. Esta equipa seria acompanhada de cães pisteiros para localizar rapidamente a vítima e, depois de prestados os primeiros socorros, todos seriam transportados sãos e salvos para o hospital mais próximo.
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