“A Greve Geral não é uma aventura, e muito menos uma birra”

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Quem o diz é João Torrado, do Conselho Nacional da CGTP, que esteve ontem no Faial, num Plenário Sindical organizado pela União de Sindicatos da Horta, que teve por objectivo preparar os delegados sindicais para a Greve Geral do próximo dia 24 de Novembro.

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Falando aos jornalistas à margem do plenário, Torrado explicou que esta reunião serviu para definir como é que os trabalhadores se irão organizar na Horta para a Greve, e informá-los sobre os direitos que os assistem nesta forma de luta.

O sindicalista frisa que esta greve é um “acto responsável que os trabalhadores assumem”, que representa uma “demonstração de indignação perfeitamente justificável, e necessária face ao momento que o país atravessa”.

Torrado está certo de que não faltarão pressões para diminuir os efeitos desta greve. Para o sindicalista, o Governo irá usar “argumentos gastos” para demover os trabalhadores, no sentido de que estes “se encolham”, no entanto frisa que esta forma de luta é necessária face à orientação das negociações em relação ao Orçamento do Estado Para 2011. “Não se discute o conteúdo do Orçamento do Estado. Em linguagem popular, discute-se se se rouba muito ou se se rouba pouco; se só se rouba 50 ou se se rouba 100”, entende, salientando que este Orçamento de Estado não corresponde às necessidades e não ajuda o país.

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Recorde-se que as negociações entre o Governo e o PSD, que se arrastaram durante vários dias, acabaram sem se perspectivar um acordo à vista que viabilizasse a aprovação do Orçamento do Estado para o próximo ano. O falhanço das negociações levou o Presidente da República a convocar o Conselho de Estado, que reunirá em Belém durante a tarde de amanhã.

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