Não tenho nenhum interesse por futebol. Inquirindo sobre as razões, há imagens e sons que me chegam, muito vivos, da infância: o ruído intenso na casa aos domingos à tarde e os vários quadros que havia nas paredes com a equipa do Benfica, ganhadora da Taça dos Clubes Campeões Europeus, julgo que em 1962. Lembro-me da festa comunitária que o meu pai organizou, e que consta dos anais do Benfica, e do olhar sofrido da minha mãe a quem o voluntarismo festivo do meu pai exigia um esforço suplementar na gestão do parco orçamento da família.
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