Diretor Regional da Ciência e Tecnologia defende que aposta na dimensão humana é essencial para o sucesso dos territórios digitais

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O Diretor Regional da Ciência e Tecnologia afirmou, na Lagoa, que “o sucesso da implementação de ‘cidades inteligentes’ passa necessariamente pelo investimento nos cidadãos”.

Bruno Pacheco assegurou, por isso, que o Governo dos Açores vai continuar a apostar na capacitação dos jovens nas áreas das STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), da Robótica e da Programação para que possam estar “preparados para as profissões do futuro digital”.

O Diretor Regional, que falava quinta-feira na sessão de abertura do ‘Lagoa Smart City’, frisou que, para o Governo, “o mais importante é a qualidade de vida dos Açorianos, pelo que, no âmbito da transformação digital, a dimensão humana não deve ser descurada numa cidade ou região inteligentes”.

Neste sentido, afirmou que a inteligência artificial “deve contribuir para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos em aspetos tão simples, mas com grande impacto na vida de todos e cada um de nós, como é o caso da melhoria da recolha de resíduos e da qualidade do ar ou da otimização da gestão do trânsito”.

“A garantia da qualidade de vida e bem-estar dos cidadãos implica a criação de espaços e ambientes inteligentes”, disse, considerando que “apostar na criação de uma cidade ou de uma região inteligente é, efetivamente, garantir a melhoria da qualidade e do desempenho dos serviços, é potenciar a redução de custos, é melhorar a relação entre cidadãos e entidades, e conseguir responder a desafios e mapear dificuldades através da monitorização e da produção de informação em tempo real”.

Para Bruno Pacheco, falar de espaços inteligentes é falar de “uma nova noção de território, cujas fronteiras físicas desaparecem, deixando de ser relevante ou sequer impeditivo para as interações o local onde se encontra o cidadão ou a zona onde está sediada uma determinada empresa ou prestador de serviços”.

Na sua intervenção, destacou algumas das apostas do Executivo açoriano nestas áreas, como o Terceira Tech Island, as Oficinas de Competências Digitais e os Clubes de Robótica, “que já foram implementados em mais de metade das escolas da Região”, salientando que será implementada a Academia do Código em todas as escolas do 1.º e do 2.º ciclo, “para que as crianças possam aprender programação”.

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