O 25 de abril de 1974, com a liberdade trouxe também ao país a democracia, na qual o povo é chamado a escolher os seus governantes.
As primeiras eleições livres realizaram-se a 25 de abril de 1975, num ato eleitoral que teve a maior participação de sempre, e onde foram eleitos os 250 deputados da Assembleia Constituinte.
Atualmente o Parlamento português, ou Assembleia da República (AR), é constituído por uma câmara de Deputados que representa todos os portugueses.
Pela AR passaram vários deputados açorianos, alguns dos quais faialenses,
destacando-se os nomes de Martins Goulart, Renato Leal e Maria Luísa Santos em
representação do Partido Socialista (PS), José Bulcão, Lídia Bulcão e Rosa Dart, pelo Partido Social Democrata (PSD).
Na presente legislatura o Faial não estará representado, se considerarmos que nenhum dos eleitos é residente nesta ilha. João Castro e Ilídia Quadrado foram os últimos a representar a ilha naquele que é o primeiro órgão de decisão política do país.
O Tribuna das ilhas conversou com os deputados faialenses que cessaram funções em resultado das eleições de janeiro de 2022. A este semanário, João Castro e Ilídia Quadrado falaram sobre os resultados eleitorais, de como vão ser defendidos os interesses do Faial e do seu regresso à “vida normal” e à sua atividade profissional, curiosamente, a mesma: professores do 3º ciclo e secundário na Escola Manuel de Arriaga.
No passado dia 30 de janeiro de 2022, os portugueses voltaram a ser chamados às urnas, para decidir os seus representantes no Parlamento.
Neste ato eleitoral para a 17.ª legislatura desde o 25 de Abril, o PS conquistou a maioria absoluta com 42,5% do total de votantes, elegendo 120 deputados, enquanto o PSD ficou em segundo lugar elegendo 77 deputados.
Dos cinco lugares que estavam em disputa no círculo eleitoral dos Açores, o PS, fruto da sua vitória eleitoral também neste círculo, elegeu 3 deputados (Francisco César, Sérgio Ávila e Isabel Rodrigues), enquanto a coligação PSD, CDS-PP e PPM elegeu os restantes dois deputados: Paulo Moniz e Francisco Pimentel. Esta distribuição não permitiu que os candidatos do Faial tivessem sido diretamente eleitos para a AR.
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