Vender a alma ao diabo!

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Quando gastam mais do que têm, ou recebem.

Quando gerem mal o património, que afinal é não é só deles.

Quando esbanjam dinheiro, sem estratégia de retorno, sem sustentabilidade das finanças.

Quando repartem pelos amigos aquilo que é de todos nós.

Quando deixam de ter crédito na praça, porque perderam a confiança dos mercados.

Quando esquecem a verdade, e a mentira começa a fazer parte do seu quotidiano.

Quando perdem a honra, a vergonha e a decência da palavra dada.

Então, pouco ou nada lhes resta., as saídas escasseiam, o juízo tolda-se-lhes, e… vale tudo.

Vale tudo! Vendem a mãe, o pai, a mulher, os filhos… e até se vendem a si próprios.

Vender a alma ao diabo, é a expressão popular que melhor define este estado de espírito, o estado a que as coisas parecem ter chegado em Portugal.

Esgotaram-se os créditos nos bancos portugueses e internacionais.

O Banco Europeu aconselha a pedirem ajuda internacional, e a Alemanha “oferece” ajuda EM TROCA dos nossos melhores cérebros, que, ao fugirem de Portugal, empobrecem-nos mais e mais…, debilitando ainda mais o nosso país, e impedindo a recuperação da crise

O Fundo Monetário Internacional espreita, afiando as garras, à espera do momento certo!

A incompetência não favorece decisões acertadas.

O tempo urge, e não há margem de erro, para mais manobras de diversão.

A dívida sobe, sobe… balão sobe!

Os juros crescem, crescem…,

O Governo, o Primeiro Ministro e o Ministro das Finanças parecem hamsters numa gaiola, rodam…, rodam…, ma não encontram a porta de saída para a crise, que é, essencialmente portuguesa.

A crise não adveio do colapso dos mercados, nem da “bolha” dos bancos.

A crise portuguesa nasceu com este governo, só que, infelizmente, não vai morrer com este governo… Se assim fosse, já o tinham morto!

Esta crise portuguesa subsistirá muito para além deste governo, porque é profunda, porque nenhum como este governo foi tão além do que era correcto e sustentável.

Este governo ignorou os sinais de aviso, vindos do pais, do exterior, e até dos seus próprios pares do partido, pessoas notáveis e que ainda mantém vivo o espírito de Abril.

Este governo exagerou na dose, e, mais grave, continua a exagerar, querendo ainda fazer crer que a crise é internacional, e esperando que, mais uma vez, a culpa morra solteira.

Este Governo, para se salvar a si próprio, não tem pejo em recorrer às soluções mais desumanas, vis e ignóbeis que alguma vez Portugal já viveu.

Afonso Henriques, Camões, Vasco da Gama…,  e todo o nosso glorioso passado, dão voltas e mais voltas nos túmulos, tal é a desfaçatez e a cobardia de quem assim age, em claro prejuízo do País e das gerações vindouras.

Esgotadas que estavam as “armas” legais e transparentes para fazer face à crise, e perante a ameaça deles próprios caírem, eis que “vendem a alma ao diabo”, abrindo mão da nossa independência, da nossa honra e da nossa dignidade, enquanto seres humanos, respeitadores dos Direitos do Homem, da Sustentabilidade do Planeta e da… Liberdade!

Quem negoceia a dívida pública com países que não respeitam a Democracia, os Direitos do Homem ou o Protocolo de Quioto, vendem a alma ao diabo.

Vender Portugal a Angola, à Venezuela ou à China, é optar pelo caminho fácil das “más companhias”, enveredar por caminhos sem volta, do ouro branco, da escravatura humana ou da máfia.

Hugo Chávez eterniza-se no poder, num pais onde os opositores viram desaparecidos…

Isabel Santos – a filha do Presidente Angolano – é a “testa de ferro” da riqueza ilegítima da família, que vai pelo mundo fora comprando bancos, gasolineiras, telecomunicações, casinos, ou… países!

A China compra mil e cem milhões de euros da dívida portuguesa… A TROCO da parceria em empresas e bancos portugueses, e, como qualquer sócio que compra acções de uma “empresa”, quer mandar e dirigir os destinos dessa empresa: Portugal.

Esta é a dura e crua realidade da politica de um Governo que, em vez de reconhecer a sua incompetência e inabilidade para dar a “volta ao texto”, abdicando dos destinos de um país enquanto ainda havia tempo de sairmos desta trapalhada, pelos nossos próprios meios, optou pelo caminho menos penoso para os seus boys and girls, retalhando e arrematando o país a quem desse mais, não hesitando em vender a nossa alma ao diabo.

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