Projeto Trilhar Caminhos: formar para incluir

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A 20 de maio de 2019, a Cáritas Diocesana dos Açores deu início ao projeto Trilhar
Caminhos, a decorrer no Estabelecimento Prisional de Angra do Heroísmo.

Este projeto é desenvolvido pela Cáritas Diocesana dos Açores, em parceria com a Escola Profissional da Praia da Vitória, sendo financiado através do Orçamento Participativo Portugal (OPP).
O OPP é um processo democrático deliberativo, direto e universal, através do qual as pessoas apresentam propostas de investimento e que escolhem, através do voto, quais os projetos que devem ser implementados em diferentes áreas de governação. A Cáritas dos Açores, no ano de 2017 apresentou a proposta do projeto Trilhar Caminhos na área da Justiça.

O projeto Trilhar Caminhos pretende implementar unidades de formação de curta duração, nas áreas da carpintaria e eletricidade, junto dos reclusos, de forma a capacitá-los, tornando-os aptos, capazes e certificados nestas duas áreas. Dezasseis formandos iniciaram esta formação de nível dois, lecionada por dois formadores da Escola Profissional da Praia da Vitória, com a duração de dezoito meses, prevendo-se o seu término no final de dezembro de 2020.

Paralelamente às formações práticas, iniciou-se no dia 3 de julho de 2019 a aplicação do
programa GPS (Gerar Percursos Sociais) com o intuito de promover e desenvolver competências pessoais e sociais nos reclusos em formação. A dinamização do GPS está a ser ministrada por uma Técnica Superior de Serviço Social da Cáritas da Ilha Terceira em parceria com uma Técnica Superior de Psicologia afeta ao Instituto da Segurança Social dos Açores.

Outra vertente do projeto é o voluntariado em contexto prisional que está a ser desenvolvido por um grupo de voluntários na área de alfabetização de adultos e também trabalhos manuais com reclusas daquele Estabelecimento Prisional.
Um projeto que pretende mitigar vários fatores de exclusão social, capacitando com
competências técnicas, mas também pessoais e sociais, culminando com o apoio reintegração comunitária no período pós-reclusão, agilizando as parcerias, com o objetivo de minimizar a possível de reincidência.

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